O Fascismo não tem cor. É a ausência, o obscuro

A Democracia vem de ideias. Rousseau disse que a única maneira do homem fugir da “barbárie” é o “Contrato Social”, com representatividade e distribuição de renda, em objetivos não alcançados. E Marx preconizou o Socialismo, onde, na plenitude da igualdade social, o homem iria “caçar de manhã, pescar à tarde, criar gado à noite, e exercer a crítica após o jantar”, na utopia que nunca ocorreu. E quando os dois falham, surge o Fascismo, do Socialismo que não levou à igualdade, e da Democracia que não distribuiu renda.
A próxima era de conflitos será vencida ou perdida com softwares

O império contra-ataca. Donald Trump começou com um slogan de campanha política: MAGA (Make America Great Again). Mas o MAGA tornou-se mais do que um slogan. É o embrião da construção de uma nova ordem imaginada.
A cada dia, neste mundo violento, a segurança volta a ser a nossa maior preocupação

A cada dia, neste mundo violento, a segurança volta a ser a nossa maior preocupação, como no mundo primitivo, quando o homem vivia sob o medo de ser caçado, ele mesmo sendo um caçador, quando vivia trepando nas árvores para defender-se — por isso mesmo desenvolveu braços compridos.
Políticas tributárias recentes, adotadas no Brasil, estão minando a confiança, que já não era grande, dos contribuintes.

A histórica rejeição aos tributos pode ser mitigada por delicadas construções de elos de confiança e reciprocidade. A ruptura desses sensíveis elos estimula ações reativas, lícitas ou ilícitas, por parte dos contribuintes.
O futuro saiu de moda. Houve um tempo em que a sociedade parecia estar decolando para uma realidade melhor

Há duas décadas, em seu livro “Cartas a um Jovem Político”, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso já dizia que há questões de natureza geracional que precisam ser resolvidas pela geração a que pertencem. Na ocasião ele se referia especificamente ao efeito das redes digitais sobre o comportamento e os valores da juventude.
As consequências das ações do governo Trump

O período do Macarthismo, nos EUA, ficou na memória como tempos tristes e difíceis, cheios de arbitrariedades. Tratando-se do país de que se trata, pensava-se que a atmosfera de medo e arbítrio jamais se repetiria. Ledo engano!
João Campos encarna uma nova geração, mas a esquerda ainda se agarra a velhas fórmulas

A eleição do prefeito do Recife, João Campos, de 31 anos, à presidência do Partido Socialista Brasileiro (PSB) marca um raro movimento de renovação no campo da esquerda brasileira. Filho do ex-governador Eduardo Campos e neto de Miguel Arraes, João representa uma geração que, apesar de enraizada em uma tradição política, demonstra sensibilidade às transformações estruturais da sociedade contemporânea. Sua ascensão simboliza, portanto, mais do que uma mudança etária: indica a possibilidade de uma virada de paradigma em uma esquerda marcada pelo envelhecimento de suas lideranças e, principalmente, ideias.
Qual será o maior impedimento para o o a categoria Mulher de Bem?

O que são as mulheres de bem? Quem e como são as mulheres de bem convocadas por Michelle Bolsonaro para ingresso na política e filiação no Partido Liberal (PL)?
O que se vê com frequência é o uso do aparato policial e midiático para reforçar um controle social sobre determinados corpos e territórios

De tempos em tempos, reaparece nos portais de notícias o rosto de um jovem artista do funk, cercado por manchetes que anunciam prisões, investigações e supostos vínculos com o crime. A engrenagem é a mesma: a espetacularização da suspeita, o julgamento público imediato, o reforço de estereótipos raciais e sociais.
Revista Nature publicou uma matéria sobre os impactos da crise climática na saúde mental da população

A relação entre o comportamento humano e as mudanças climáticas vai além da simples causalidade: envolve também a forma como reagimos aos impactos dessas transformações e como buscamos nos adaptar a um mundo em constante mudança.
Denunciam-se os crimes cometidos no quadro da agressão russa contra a Ucrânia, mas Gaza e os palestinianos não existem

Nas últimas semanas, muito tem sido glosado sobre as ações do Estado de Israel na Faixa de Gaza (mas, também, na Cisjordânia), assim como sobre a imputação de crimes internacionais, incluindo o de genocídio, aos principais responsáveis políticos israelitas.
Foi aí que nosso frango exportação — orgulho nacional ao lado da coxinha e da galinhada — pegou um “resfriado comercial”

Olhem e prefiram o USS Nimitz, deslizando sobre os oceanos como se fosse o juiz mais imparcial do planeta. Ele nada pelo mundo procurando o que fazer. O bichão tem mais de 330 metros de comprimento, quase do tamanho do posto 6 de Copacabana, 100 mil toneladas de pura imponência, centenas de aviões e helicópteros, um reator nuclear e um comandante que não precisa buzinar. Para onde ele apontar a proa, o mundo vê pela TV. O Brasil está convidando o Nimitz para desfilar pelas nossas praias e empolgar o turismo de guerra.
Há no ar uma vaga esperança de que em 2026 talvez tenhamos o fim do ciclo das velhas lideranças populistas

Tomei emprestado um verso famoso do poeta T.S. Elliot para especular sobre o que poderão dizer os candidatos à Presidência da República aos eleitores brasileiros nas eleições de 2026.
A crise do IOF fechou a semana com um ultimato do presidente da Câmara, Hugo Motta, ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad

A crise do IOF fechou a semana com um ultimato do presidente da Câmara, Hugo Motta, ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad: “você tem dez dias para apresentar uma agenda estruturante ou o Congresso irá derrubar a medida de aumento de imposto”.
Somente na Caatinga é que a natureza parece brincar de beleza e tragédia; de vida e morte.

A “Ilha de Vera Cruz” foi o primeiro nome dado, ao nosso país pelo comandante da esquadra, Pedro Álvares Cabral, na aventura dos descobrimentos de novos mundos no além-mar. O equívoco durou pouco. Não era uma ilha. Era parte de um continente que ou a ser chamado de “Terra de Santa Cruz” o que mantinha o tom religioso da empreitada colonizadora.