MPSP denuncia 5 integrantes do PCC por envolvimento com rifas ilegais
Cinco pessoas ligadas ao PCC são denunciadas por organização criminosa, fraude, exploração de jogos de azar e lavagem de dinheiro
atualizado
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São Paulo — O Ministério Público de São Paulo (MPSP) denunciou cinco pessoas ligadas ao Primeiro Comando da Capital (PCC) por constituírem e integrarem uma organização criminosa especializada em fraude, exploração de jogos de azar e lavagem de dinheiro.
A denúncia é um desdobramento da Operação Latus Actio, deflagrada em março do ano ado, que investiga rifas promovidas e divulgadas por artistas e influenciadores nas redes sociais.
Segundo a investigação, a empresa Love Funk, que agencia MCs e produz shows de funk, “ostenta faturamento milionário”. Dentre as transações financeiras suspeitas realizadas pelo grupo, o MPSP identificou cifras maiores que a capacidade financeira declarada pela empresa.
A quebra de sigilo fiscal, bancário e telemático dos denunciados apontou que parte dos recursos movimentados pelo grupo tem como origem o tráfico de drogas e outros crimes, o que possibilitou a expansão do patrimônio por meio do uso de “laranjas”, de acordo com o MPSP.
Além da condenação, os promotores pediram reparação de dano moral coletivo, em valor mínimo de R$ 10 milhões, a perda dos valores e bens, móveis e imóveis dos denunciados e das pessoas jurídicas.
