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Em nosso aniversário, vamos reforçar um compromisso com vocês

O Metrópoles completa 7 anos, e vamos lançar a campanha Todos por Elas, para abordar o assédio contra as mulheres, em diferentes versões

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Todos por elas
1 de 1 Todos por elas - Foto: Metrópoles

atualizado

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O jornalista Roberto Pompeu de Toledo transformou em poesia o mais banal dos fenômenos: a agem do tempo. Para ele, “quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão”.

Se é possível viver tantas experiências no prazo de 12 meses, o que dizer de sete anos? Muitos de nós atribuímos a este período tempo suficiente para mudanças importantes, fechamentos de ciclos e abertura de novas experiências.

Neste 8 de setembro de 2022, o Metrópoles completa exatos sete anos – um intervalo que, numa analogia emprestada à expectativa de vida, nos torna sobreviventes à fase mais frágil da existência humana e também das empresas: os primeiros anos desde o nascimento. Vencida esta etapa, seguimos avançando com a energia de uma criança em fase de crescimento.

Nestes 2.555 dias no ar, colecionamos muitas conquistas e inúmeros desafios. Acertamos muito, mas erramos também. E, assim como na vida, o que nos interessa é a perspectiva de futuro. As experiências adas são bússola para guiar nossos os por caminhos cada vez mais adequados.

Em nosso primeiro ciclo de sete, experimentamos a dor e a delícia de termos conquistado a atenção do público. No mês de agosto, atingimos 2 bilhões de páginas visualizadas em nossas plataformas. Trocando em miúdos, é a certeza de que praticamente todas as 350 matérias que publicamos por dia causam algum tipo de impacto na vida das pessoas.

Quem não quer falar e ser ouvido? Atingimos nosso objetivo muito antes do que planejávamos. Em agosto, também alcançamos o segundo lugar entre os portais de notícia mais ados do país, ultraando veículos tradicionais no mercado editorial. Uma grata surpresa que muito nos orgulha.

Mas esta maturidade precoce vem acompanhada de uma responsabilidade cada vez maior.

Em 2022, o Metrópoles protagonizou grandes furos de reportagem. No mês de junho, o portal publicou matéria assinada pelo colunista do Rodrigo Rangel que abreviou a permanência de uma das figuras mais poderosas do governo Bolsonaro: o então presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães. A reportagem revelou denúncias de assédio sexual e moral envolvendo o comandante de uma das mais importantes instituições do governo. Foi um escândalo. E, neste caso, o presidente Bolsonaro não tergiversou. Destituiu Pedro.

A partir da coluna de Guilherme Amado, o Metrópoles expôs, nas últimas semanas, o conteúdo de grupos de WhatsApp em que empresários poderosos discutiam, sem reservas, a desatinada alternativa de golpe em caso de contrariedade com o resultado das urnas.

Elio Gaspari está para o jornalismo como Pelé para o futebol. Foi Gaspari quem, em edição de junho na Folha de S.Paulo, citou nominalmente um dos repórteres da editoria de política do Metrópoles para dizer: “Deve-se a Tácio Lorran a revelação de que alguns ministros do Tribunal de Contas da União custam mais com viagens e diárias do que com os salários que remuneram seu trabalho”.

Foram muitos os gols marcados pela equipe de quase 200 profissionais de comunicação que trabalham no Metrópoles e se esforçam diariamente para produzir conteúdo original e de qualidade aos leitores do portal.

Mas, como em toda a história de vida, não há só vitórias a exibir.

A forma como lidamos com a intimidade da atriz Klara Castanho foi motivo de reconhecimento público sobre nosso comportamento equivocado enquanto veículo de comunicação.

O episódio nos levou a uma reflexão sobre nossa abordagem com relação às mulheres – que, a despeito de toda a evolução humana, ainda lutam por espaço, por paridade e até pela sobrevivência. Muitas de nós perdem a vida simplesmente porque nasceram mulheres e são subjugadas por homens que se sentem superiores.

Como parte do nosso processo de reflexão e de amadurecimento, publicaremos, ao longo de 2023, uma série de reportagens especiais que vão abordar diferentes tipos de assédio por que am as mulheres. Alguns destes comportamentos são conhecidos e tipificados, como é o caso dos assédios sexual e moral; mas outros tipos de assédio ainda são pouco falados, embora causem, igualmente, dor física e avaria mental em milhares de vítimas. O assédio de imagem, o jurídico, a violência contra mulher em ambientes políticos estão entre os assuntos que debateremos.

Também abordaremos com profundidade o assédio contra mulheres a partir do recorte de gênero e de raça: a mulher negra está ainda mais exposta a este tipo agravado de violência.

Em 2019, a equipe do Metrópoles se dedicou, durante todo o ano, a publicar reportagens que davam conta do aumento desenfreado de feminicídio na capital federal do país.

Foram 365 dias monitorando os casos ocorridos em Brasília e em suas regiões istrativas a partir dos registros da Secretaria de Saúde, da Secretaria de Segurança, do Ministério Público, do Corpo de Bombeiros Militar e das polícias Civil e Militar. Publicamos, na época, 544 matérias com a tag Violência Contra a Mulher, e as páginas dessas reportagens foram visualizadas 11 milhões de vezes.

Os profissionais ainda se empenharam durante meses para apurar perfis de 33 mulheres assassinadas por mãos masculinas. Elas tinham níveis sociais completamente diferentes, mas todas estavam conectadas por uma realidade em comum: foram vítimas do ciclo de violência atrelado à cultura machista.

O projeto especial de 2019 levou o nome de Elas por Elas, porque decidimos naquele ano que somente as profissionais mulheres produziriam todo o conteúdo: repórteres, colunistas, editoras, artistas, fotógrafas uniram esforços e descreveram, em textos, fotos, áudios e vídeos, o sofrimento das vítimas de feminicídio. Um trabalho reconhecido, inclusive, por importantes premiações internacionais.

Agora, durante todo o ano de 2023, a equipe do Metrópoles vai, além do compromisso com a cobertura política, de saúde, de entretenimento, também depositar grande energia para a produção de uma série de reportagens mais uma vez tendo a mulher no centro de um debate sobre vulnerabilidades e rede de proteção.

Desta vez, toda a equipe, entre homens e mulheres, estará engajada neste compromisso: o de levar ao ar o Todos por Elas.

Como resultado de um ano de muita reflexão, vamos publicar pela Editora Metrópoles um manual de boas práticas sobre como nós jornalistas devemos idealmente abordar as mulheres em nossas publicações para evitar a exposição desnecessária de um público ainda tão vulnerável. O manual será construído a partir de um esforço de pessoas notadamente comprometidas com as causas femininas. E este conhecimento ficará ível e disponível para que outras redações possam se valer do conteúdo.

Voltando à poderosa ferramenta da poesia, Carlos Drummond de Andrade, em seus versos derradeiros de Receita de Ano Novo, deixa uma simpática mensagem que reproduzo aqui:

“Para ganhar um Ano Novo, que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente.”

Em nome de todos os profissionais do Metrópoles, desejo que, em nosso ano novo, alcancemos cada vez mais pessoas a partir de conteúdos úteis e relevantes que nos ajudem a tomar decisões, a sorrir e a refletir, quando for o caso.

 

*Lilian Tahan é diretora-executiva do Grupo Metrópoles

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