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O foco continua sendo o programa nuclear do Irã, que pode ser o novo alvo de ataques norte-americanos após a campanha contra os Houthis no Iêmen. Tensão entre EUA e Irã No seu primeiro mandato como presidente dos EUA, Trump viveu uma relação tensa com o Irã, liderado pelo aiatolá Ali Khamenei. O principal ponto de discordância entre os dois governos dizia respeito ao avanço do programa nuclear iraniano, visto pelo governo dos EUA como uma ameaça contra a segurança nacional do país. Washington e Teerã chegaram a um acordo em 2015, com o objetivo de limitar o programa nuclear iraniano em troca do afrouxamento de sanções internacionais.  Contudo, Trump decidiu retirar os EUA do pacto em 2018, durante seu primeiro mandato, e reimpor retaliações contra o Irã. As divergências culminaram no assassinato do ex-general Qassem Soleimani, um dos principais nomes do regime do Irã na época, em uma emboscada no Iraque. A ação foi uma ordem de Trump. 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Além disso, um conselheiro de Khamenei dobrou a aposta e afirmou que os iranianos podem entrar, de vez, na corrida nuclear se forem alvo de agressões. “Se a América ou Israel bombardearem o Irã sob o pretexto nuclear, o Irã será compelido a produzir uma bomba atômica”, disse o conselheiro Ali Larijani durante entrevista para a mídia estatal do país na segunda-feira (31/3). Movimentação militar Relatos da mídia israelense afirmam que o chefe do Comando Central dos Estados Unidos (CENTCOM), Michael Kurilla, reuniu-se com o chefe do Estado-Maior Geral de Israel, Eyal Zamir, para discutir assuntos relacionados aos Houthis e ao Irã em meio ao aumento da tensão na região. Uma das possibilidades, caso as ameaças de Trump se tornem realidade, é de que um possível ataque contra o Irã possa partir do país liderado por Benjamin Netanyahu. Assim como Trump, o premiê israelense já afirmou que uma das prioridades de seu governo é interromper o avanço nuclear dos iranianos. 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Depois dos Houthis no Iêmen, Trump sinaliza que pode agir contra o Irã

Trump tem aumentado a retórica militar e já chegou a falar em bombardeios contra o Irã, caso país não aceite um acordo nuclear

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Bastaram alguns meses para que a tensão entre o governo de Donald Trump e o regime iraniano voltasse à tona neste segundo mandato do republicano como presidente dos Estados Unidos. O foco continua sendo o programa nuclear do Irã, que pode ser o novo alvo de ataques norte-americanos após a campanha contra os Houthis no Iêmen.


Tensão entre EUA e Irã

  • No seu primeiro mandato como presidente dos EUA, Trump viveu uma relação tensa com o Irã, liderado pelo aiatolá Ali Khamenei.
  • O principal ponto de discordância entre os dois governos dizia respeito ao avanço do programa nuclear iraniano, visto pelo governo dos EUA como uma ameaça contra a segurança nacional do país.
  • Washington e Teerã chegaram a um acordo em 2015, com o objetivo de limitar o programa nuclear iraniano em troca do afrouxamento de sanções internacionais.
  •  Contudo, Trump decidiu retirar os EUA do pacto em 2018, durante seu primeiro mandato, e reimpor retaliações contra o Irã.
  • As divergências culminaram no assassinato do ex-general Qassem Soleimani, um dos principais nomes do regime do Irã na época, em uma emboscada no Iraque. A ação foi uma ordem de Trump.
  • Desde então, o atual presidente dos EUA é alvo de ameaças de vinganças por parte de algumas autoridades do Irã.
  • Além do desenvolvimento nuclear iraniano, o país liderado pelo aiatolá Ali Khamenei é apontado como o principal financiador de grupos rebeldes na região, como os Houthis no Iêmen. 

Visto pelo governo norte-americano como uma das maiores ameaças contra os interesses dos EUA no Oriente Médio, o país liderado pelo aiatolá Ali Khamenei tem sido pressionado, por meio de retórica e ameaças militares, a negociar um acordo nuclear com Washington.

Impedir que os iranianos consigam uma arma de destruição em massa é um dos principais focos da política externa de Trump. Logo nos primeiros dias de sua nova gestão, o presidente dos EUA determinou uma “pressão máxima” contra o Irã, por meios econômicos, para impedir o país de construir uma arma nuclear.

Visto pelo governo do Irã como “intimidações”, as ameaças de Trump subiram o tom e aram a também envolver sinalizações sobre uma possível ação militar direta contra a nação persa.

“Se [os iranianos] não em um acordo, haverá bombardeios”, disse o presidente republicano durante uma entrevista à rede NBC, no domingo (30/3).

A pressão de Trump por meio da força, contudo, não foi aceita pelos governantes do Irã. O líder supremo do país, aiatolá Ali Khamenei, disse que os EUA podem sofrer uma “retaliação firme” caso ataquem a nação iraniana.

Além disso, um conselheiro de Khamenei dobrou a aposta e afirmou que os iranianos podem entrar, de vez, na corrida nuclear se forem alvo de agressões.

“Se a América ou Israel bombardearem o Irã sob o pretexto nuclear, o Irã será compelido a produzir uma bomba atômica”, disse o conselheiro Ali Larijani durante entrevista para a mídia estatal do país na segunda-feira (31/3).

Movimentação militar

Relatos da mídia israelense afirmam que o chefe do Comando Central dos Estados Unidos (CENTCOM), Michael Kurilla, reuniu-se com o chefe do Estado-Maior Geral de Israel, Eyal Zamir, para discutir assuntos relacionados aos Houthis e ao Irã em meio ao aumento da tensão na região.

Uma das possibilidades, caso as ameaças de Trump se tornem realidade, é de que um possível ataque contra o Irã possa partir do país liderado por Benjamin Netanyahu. Assim como Trump, o premiê israelense já afirmou que uma das prioridades de seu governo é interromper o avanço nuclear dos iranianos.

Aumentando ainda mais as incertezas sobre o futuro militar da região, o chefe do Departamento de Estado dos EUA, Pete Hegseth, ordenou que um navio de guerra norte-americano seja enviado para o Oriente Médio, onde já está localizado o porta-aviões USS Harry Truman. Ele ainda pediu “mobilização de esquadrões adicionais e outros meios aéreos”, com o objetivo de reforçar as “capacidades de apoio aéreo defensivo” do país.

Negociações

Apesar do tom agressivo de ambos os lados, o Irã recuou e aceitou entrar em negociações informais com os EUA, por meio dos governos de Omã e Emirados Árabes Unidos.

No início de março, Trump revelou ter enviado uma carta ao aiatolá Ali Khamenei, com o objetivo de discutir o programa nuclear iraniano.

Por meio do sultanato de Omã, o governo do Irã respondeu ao contato, mas se negou a entrar em discussões diretas com os EUA enquanto Trump continuar ameaçando o país por meio de sua política de “pressão máxima”.

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