{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Metrópoles", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/metropolesdf", "https://twitter.com/Metropoles" ], "logo": { "@type": "ImageObject", "@id": "/#logo", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "contentUrl": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "caption": "Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR", "width": "2560", "height": "2560" } }, { "@type": "WebSite", "@id": "/#website", "url": "", "name": "Metrópoles", "publisher": { "@id": "/#organization" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "ImageObject", "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2025%2F05%2F28105308%2FSeminario-Internacional-sobre-Seguranca-Publica-Direitos-Humanos-e-Democracia-11.jpg", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2025%2F05%2F28105308%2FSeminario-Internacional-sobre-Seguranca-Publica-Direitos-Humanos-e-Democracia-11.jpg", "width": "2400", "height": "1800", "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "WebPage", "@id": "/conteudo-especial/ao-vivo-especialistas-defendem-a-criacao-de-orgao-antimafia#webpage", "url": "/conteudo-especial/ao-vivo-especialistas-defendem-a-criacao-de-orgao-antimafia", "datePublished": "2025-05-28T09:26:54-03:00", "dateModified": "2025-05-28T19:08:37-03:00", "isPartOf": { "@id": "/#website" }, "primaryImageOfPage": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2025%2F05%2F28105308%2FSeminario-Internacional-sobre-Seguranca-Publica-Direitos-Humanos-e-Democracia-11.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "Person", "@id": "/author/mlabs", "name": "Conteúdo Especial", "url": "/author/mlabs", "worksFor": { "@id": "/#organization" } }, { "@type": "rContentArticle", "datePublished": "2025-05-28T19:08:37-03:00", "dateModified": "2025-05-28T19:08:37-03:00", "author": { "@id": "/author/mlabs", "name": "Conteúdo Especial" }, "publisher": { "@id": "/#organization" }, "@id": "/conteudo-especial/ao-vivo-especialistas-defendem-a-criacao-de-orgao-antimafia#richSnippet", "isPartOf": { "@id": "/conteudo-especial/ao-vivo-especialistas-defendem-a-criacao-de-orgao-antimafia#webpage" }, "image": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2025%2F05%2F28105308%2FSeminario-Internacional-sobre-Seguranca-Publica-Direitos-Humanos-e-Democracia-11.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR", "mainEntityOfPage": { "@id": "/conteudo-especial/ao-vivo-especialistas-defendem-a-criacao-de-orgao-antimafia#webpage" }, "articleBody": "A segunda edição do Seminário Internacional sobre Segurança Pública, Direitos Humanos e Democracia, o maior evento do país dedicado ao combate à violência e ao crime organizado, reúne ministros, governadores, parlamentares e especialistas até amanhã, 29 de maio, para debater o assunto. No terceiro dia pela tarde, os convidados debatem temas como o uso de aeronaves não tripuladas na vigilância da Amazônia e das fronteiras, como combater os canais de distribuição do crime organizado e presença estatal em territórios criminosos. Assista na íntegra os painéis da tarde: Combate aos canais de crime organizado A programação continuou durante a tarde. No primeiro , Samir Mustafá, gerente de Desenvolvimento de Negócios da AEL Sistemas; Gilberto Moreira Siqueira, representante da General Atomics Aeronautical Systems no Brasil; e Walfrido Warde, presidente do IREE, participaram de conversa sobre “O uso de aeronaves não tripuladas na vigilância da Amazônia e suas fronteiras”. No momento inicial, Walfrido defendeu a importância desse tema ao afirmar que o Brasil tem grandes vazios por onde am drogas e armas. “A fronteira da Amazônia com os países vizinhos é a porta de entrada de produtos ilícitos e tem sido um território da lavagem de dinheiro por meio do garimpo e outras atividades ilegais”, explicou. Ao longo do debate, Gilberto destacou a importância de investimentos para o desempenho de atividades de proteção na região amazônia, reforçando a dificuldade das Forças Armadas nesse contexto. O especialista explicou que a Força Aérea Brasileira (FAB) tem sistemas de operação eficientes, mas pouco recurso para mantê-los: “A Força Aérea não recebe recursos suficientes para manter os sistemas funcionando todos os dias”. Uma nova política nacional de drogas Outro tema abordado durante o Seminário Internacional 2025 foi a nova polícia nacional de drogas. O assunto foi centro do debate entre Julita Lemgruber, coordenadora do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania; Renato Sérgio de Lima, diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública; Cristiano Maronna, diretor da Plataforma Justa; e Marta Rodriguez de Assis Machado, secretária nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos do MJSP. Logo na abertura, Maronna avaliou a importância de discutir o tema com base no atual cenário brasileiro de “guerra às drogas”. Segundo ele, a nova política brasileira ainda é uma mudança reduzida: “Praticamente não houve mudança. Usuários continuam sendo criminalizados e acusados de tráfico de drogas”. Depois, Marta explicou que é preciso construir de forma eficiente para pensar em todos os lados, com estratégias menos bélicas e com mais dados e evidências. “A melhor forma de enfrentar as organizações criminosas é a partir de investigações patrimoniais e a descapitalização dessas organizações.” Renato Sérgio também destacou o trabalho de integração com planos e metas: “Para enfrentar o crime organizado é preciso de outras instituições além do Sistema Nacional de Segurança Pública, como a Receita, o Coaf e a Anvisa”. Assista na íntegra os painéis da manhã: Autoridade Nacional Antimáfia O dia começou com uma roda de conversas entre Walfrido Warde, presidente do IREE; Almiro Velludo, professor da USP e do IDP; Lincoln Gakiya, promotor de Justiça; com mediação de Leandro Demori, diretor de Jornalismo do ICL. Walfrido Warde apontou a necessidade de uma redistribuição de competências e técnicas que podem ser atribuídas ao governo federal no combate repressivo a criminalidade. O presidente da IREE também reforçou que “algo precisa ser feito para melhorar a vida das pessoas”. “A primeira coisa é buscar a inteligência, buscar dados, criar políticas e ter compreensão para executar a política. Não dá para uma polícia fazer isso”, ressaltou. Logo em seguida, Lincoln Gakiya trouxe uma reflexão sobre a classificação de máfia no Brasil e uma possível intervenção do Poder Público nas empresas brasileiras. “O grande problema do Brasil é que a formatação da polícia é distópica, disfuncional e anacrônica”, ponderou o promotor de Justiça. Segundo ele, é de extrema importância a criação de um Sistema Nacional Antimáfia para ser composta das diferentes polícias – federal e estadual – com uma coordenação única “como é feito na Itália”. Alamiro Velludo destacou ainda o papel judiciário nas dinâmicas de investigação de organizações criminosas. “No contexto do combate antimáfia, é preciso pensar a participação pequena do poder judiciário. É importante ter um juiz não contaminado com a dinâmica da investigação.” No seguinte, Fábio Ramazzini Bechara, promotor de Justiça; Thiago Nicolai, advogado criminalista; Ana Lara Camargo de Castro, procuradora de Justiça do MS e coordenadora do Gaeco; sob moderação de Fernando Hideo, professor de Direito Penal, debateram a importância das Varas especializadas, forças-tarefas dos ministérios públicos e das polícias. “É ruim que empresas financiem a política, pior ainda que o crime o faça”. Esse foi o tema debatido por Reinaldo Azevedo, jornalista; Gilberto Bercovici, professor da Faculdade de Direito da USP; e Paula Macedo, mestre e doutora em Direito pela Universidade de Tübingen (Alemanha), por vídeo. mediado por Walfrido Warde, presidente do IREE. Para fechar a manhã, o “Compliance antimáfia ativo dos contratos istrativos: a competência constitucional da CGU e as técnicas de detecção” reuniu Raquel Dodge, subprocuradora-geral da República; Rafael Valim, diretor do IREE; Carlos Vinícius Alves Ribeiro, promotor de Justiça de Goiás e Secretário-Geral do CNMP; e Vinicius Marques de Carvalho, ministro da Controladoria-Geral da União por vídeo. A moderação ficou por conta de Valdir Simão, vice-presidente do IREE. Os interessados em acompanhar presencialmente o Seminário Internacional sobre Segurança Pública, Direitos Humanos e Democracia podem fazer a inscrição gratuita pelo link. O evento está sendo realizado no Hotel Renaissance – Alameda Santos, 2233, em São Paulo (SP).", "keywords": "Segurança Pública, post patrocinado", "headline": "Autoridades defendem a criação de órgão antimáfia", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "Brasília, Distrito Federal, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-15.7865938", "longitude": "-47.8870338" } } } ] }Autoridades defendem a criação de órgão antimáfia | Metrópolesbody { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Autoridades defendem a criação de órgão antimáfia

Evento reúne especialistas para debater como combater o crime organizado no país. Siga!

Wanessa Carvalho/Metrópoles
Seminário Internacional sobre Segurança Pública, Direitos Humanos e Democracia
1 de 1 Seminário Internacional sobre Segurança Pública, Direitos Humanos e Democracia - Foto: Wanessa Carvalho/Metrópoles

atualizado

metropoles.com

A segunda edição do Seminário Internacional sobre Segurança Pública, Direitos Humanos e Democracia, o maior evento do país dedicado ao combate à violência e ao crime organizado, reúne ministros, governadores, parlamentares e especialistas até amanhã, 29 de maio, para debater o assunto.

No terceiro dia pela tarde, os convidados debatem temas como o uso de aeronaves não tripuladas na vigilância da Amazônia e das fronteiras, como combater os canais de distribuição do crime organizado e presença estatal em territórios criminosos.

Assista na íntegra os painéis da tarde:

Combate aos canais de crime organizado

A programação continuou durante a tarde. No primeiro , Samir Mustafá, gerente de Desenvolvimento de Negócios da AEL Sistemas; Gilberto Moreira Siqueira, representante da General Atomics Aeronautical Systems no Brasil; e Walfrido Warde, presidente do IREE, participaram de conversa sobre “O uso de aeronaves não tripuladas na vigilância da Amazônia e suas fronteiras”.

No momento inicial, Walfrido defendeu a importância desse tema ao afirmar que o Brasil tem grandes vazios por onde am drogas e armas. “A fronteira da Amazônia com os países vizinhos é a porta de entrada de produtos ilícitos e tem sido um território da lavagem de dinheiro por meio do garimpo e outras atividades ilegais”, explicou.

Ao longo do debate, Gilberto destacou a importância de investimentos para o desempenho de atividades de proteção na região amazônia, reforçando a dificuldade das Forças Armadas nesse contexto.

O especialista explicou que a Força Aérea Brasileira (FAB) tem sistemas de operação eficientes, mas pouco recurso para mantê-los: “A Força Aérea não recebe recursos suficientes para manter os sistemas funcionando todos os dias”.

Uma nova política nacional de drogas

Outro tema abordado durante o Seminário Internacional 2025 foi a nova polícia nacional de drogas. O assunto foi centro do debate entre Julita Lemgruber, coordenadora do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania; Renato Sérgio de Lima, diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública; Cristiano Maronna, diretor da Plataforma Justa; e Marta Rodriguez de Assis Machado, secretária nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos do MJSP.

Logo na abertura, Maronna avaliou a importância de discutir o tema com base no atual cenário brasileiro de “guerra às drogas”. Segundo ele, a nova política brasileira ainda é uma mudança reduzida: “Praticamente não houve mudança. Usuários continuam sendo criminalizados e acusados de tráfico de drogas”.

Depois, Marta explicou que é preciso construir de forma eficiente para pensar em todos os lados, com estratégias menos bélicas e com mais dados e evidências. “A melhor forma de enfrentar as organizações criminosas é a partir de investigações patrimoniais e a descapitalização dessas organizações.”

Renato Sérgio também destacou o trabalho de integração com planos e metas: “Para enfrentar o crime organizado é preciso de outras instituições além do Sistema Nacional de Segurança Pública, como a Receita, o Coaf e a Anvisa”.

Assista na íntegra os painéis da manhã:

Autoridade Nacional Antimáfia

O dia começou com uma roda de conversas entre Walfrido Warde, presidente do IREE; Almiro Velludo, professor da USP e do IDP; Lincoln Gakiya, promotor de Justiça; com mediação de Leandro Demori, diretor de Jornalismo do ICL.

Walfrido Warde apontou a necessidade de uma redistribuição de competências e técnicas que podem ser atribuídas ao governo federal no combate repressivo a criminalidade. O presidente da IREE também reforçou que “algo precisa ser feito para melhorar a vida das pessoas”.

“A primeira coisa é buscar a inteligência, buscar dados, criar políticas e ter compreensão para executar a política. Não dá para uma polícia fazer isso”, ressaltou.

Logo em seguida, Lincoln Gakiya trouxe uma reflexão sobre a classificação de máfia no Brasil e uma possível intervenção do Poder Público nas empresas brasileiras.

“O grande problema do Brasil é que a formatação da polícia é distópica, disfuncional e anacrônica”, ponderou o promotor de Justiça. Segundo ele, é de extrema importância a criação de um Sistema Nacional Antimáfia para ser composta das diferentes polícias – federal e estadual – com uma coordenação única “como é feito na Itália”.

Alamiro Velludo destacou ainda o papel judiciário nas dinâmicas de investigação de organizações criminosas. “No contexto do combate antimáfia, é preciso pensar a participação pequena do poder judiciário. É importante ter um juiz não contaminado com a dinâmica da investigação.”

No seguinte, Fábio Ramazzini Bechara, promotor de Justiça; Thiago Nicolai, advogado criminalista; Ana Lara Camargo de Castro, procuradora de Justiça do MS e coordenadora do Gaeco; sob moderação de Fernando Hideo, professor de Direito Penal, debateram a importância das Varas especializadas, forças-tarefas dos ministérios públicos e das polícias.

“É ruim que empresas financiem a política, pior ainda que o crime o faça”. Esse foi o tema debatido por Reinaldo Azevedo, jornalista; Gilberto Bercovici, professor da Faculdade de Direito da USP; e Paula Macedo, mestre e doutora em Direito pela Universidade de Tübingen (Alemanha), por vídeo. mediado por Walfrido Warde, presidente do IREE.

Para fechar a manhã, o “Compliance antimáfia ativo dos contratos istrativos: a competência constitucional da CGU e as técnicas de detecção” reuniu Raquel Dodge, subprocuradora-geral da República; Rafael Valim, diretor do IREE; Carlos Vinícius Alves Ribeiro, promotor de Justiça de Goiás e Secretário-Geral do CNMP; e Vinicius Marques de Carvalho, ministro da Controladoria-Geral da União por vídeo. A moderação ficou por conta de Valdir Simão, vice-presidente do IREE.

Os interessados em acompanhar presencialmente o Seminário Internacional sobre Segurança Pública, Direitos Humanos e Democracia podem fazer a inscrição gratuita pelo link. O evento está sendo realizado no Hotel Renaissance – Alameda Santos, 2233, em São Paulo (SP).

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?