Após suspeita de gripe aviária no DF, Vigilância pretende ir a granjas
Na semana ada, a morte de um pombo e de um irerê (ave semelhante a um pato) levantou suspeita de infecção e levou ao fechamento do Zoo
atualizado
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A Subsecretaria de Vigilância à Saúde, da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, pretende ir a granjas comerciais localizadas na capital do país para orientação e prevenção dos funcionários em relação à gripe aviária.
Na semana ada, a morte de um pombo e de um irerê (ave semelhante a um pato) levantou suspeita de infecção e levou ao fechamento do Zoológico de Brasília. Os resultados dos exames ainda não foram divulgados.
Nessa segunda-feira (2/6), a Subsecretaria de Vigilância à Saúde solicitou os endereços e contatos das granjas comerciais no DF com objetivo de planejar e implementar ações junto aos trabalhadores expostos aos riscos decorrentes da atividade avícola.
As informações foram requeridas pela Diretoria de Saúde do Trabalhador para a Gerência de Epidemiologia de Campo (GECAMP), ambas da Subsecretária de Vigilância à Saúde, em documento obtido pelo Metrópoles. Veja:
Conforme mostrou o Metrópoles, a avicultura é uma das principais atividades agropecuárias do DF, ao lado da produção de grãos. A capital do país tem 184 granjas e aproximadamente 10 milhões de aves alojadas. Só em 2024, esse setor movimentou cerca de R$ 1 bilhão e gerou aproximadamente 5 mil empregos.
Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), há oito casos da Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves em investigação no momento. Os dados foram atualizados nesta terça-feira (3/6).
O risco de infecção em humanos é baixo, mas ainda acende o alerta especialmente entre profissionais que lidam diretamente com aves.